A CBF anunciou hoje mudanças importantes no calendário do futebol brasileiro. A entidade escolheu uma imagem apropriada para ilustrar em um slide a tarefa hercúlea e ingrata a que finalmente se propôs: fazer caber um elefante em uma casinha de cachorro. Como se não bastassem as dificuldades de sempre, em 2026 e 2027 haverá ainda as paradas para as Copas do Mundo Masculina e Feminina.
Não existe solução ideal e toda escolha vai favorecer ou prejudicar alguém. Estaduais reduzidos atrapalham os pequenos. Começarem em 11 de janeiro é ruim para os grandes, que também precisarão lidar com o Brasileirão tendo início em 28 de janeiro — pré-temporada no más. Quem estiver em competição internacional não disputará os regionais (eram 14 dos 20 da Série A neste ano). Quem, então, disputará a recém-criada Copa Sul-Sudeste?
Todos os 20 clubes que estiverem na primeira divisão em 2026 estarão garantidos na Copa do Brasil, entrando apenas na quinta fase, que talvez só comece depois do Mundial da Fifa. Sorte do Botafogo, que sem esta regra precisaria se classificar para Libertadores a fim de garantir sua vaga na próxima temporada.
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O maior problema das alterações, para mim, vem justamente na nossa copa mais raiz. Destaque para o aumento do número de participantes de 92 para 126 e a manutenção da disputa em partidas de ida e volta nas fases finais. O que é ótimo. A final, no entanto, passa a acontecer em jogo único, possivelmente em estádio "neutro". O que é medonho.
Desde que o Brasileirão se tornou um campeonato de pontos corridos e a Conmebol quis copiar a UEFA, importando a final única para a Libertadores, a Copa do Brasil se tornou o refúgio da decisão em casa.
O embate definitivo no seu domínio, o estádio lotado pela torcida anfitriã, com um espacinho minúsculo para o adversário. As arquibancadas pulsando pelo barulho dos donos da casa. Pressão total. Emoção à flor da pele. Pertencimento.
As finais foram reduzidas à metade, assim como os ingressos, cujos preços provavelmente dobrarão. Como é cada vez mais comum, só vai à final agora quem tiver grana para bancar uma entrada cara, talvez até em outro estado.
Ah, mas a CBF deixou um mês entre as semis e a decisão para que clubes e torcedores possam se organizar. Beleza, então. Um mês para esfriar a disputa, enquanto o apaixonado se esfalfa na tentativa de conseguir um ingresso superfaturado, com economias tiradas sabe-se lá de onde, deixado novamente em segundo plano.
Tudo isso por uma data. Ou por (ainda mais) dinheiro. O que vocês acham?
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